Rita Vilela

 

Quem é Rita Vilela?

     Sou alguém que se considera realizada naquilo que faz. Licenciada em psicologia, desenvolvi o meu percurso profissional na área da formação. Hoje, conjugo esse trabalho com o exercício da terapia, a escrita, e outras atividades ligadas às palavras… e às pessoas.

 

     Cresci no meio das histórias, herdei da minha mãe o prazer de escrever e comecei cedo a criar pequenos contos e poemas. Mas o arranque “a sério” deu-se muito mais tarde, em 2003, com a escrita do meu primeiro livro “As 7 Cores de Oníris”, que iniciou uma saga de fantasia e aventura que já conta com três volumes.

 

     A partir daí nunca mais parei... Tenho prazer em usar palavras para criar sonhos, para transmitir mensagens, para provocar mudanças.

 

     E dificilmente poderia ambicionar um arranque mais feliz para esta nova área de atividade: mais de 25 livros publicados, alguns dos quais nos maiores grupos editoriais portugueses; um livro publicado em Itália; 7 reedições; histórias levadas a cena, feedback entusiasta dos leitores…

     Quem tiver curiosidade, poderá consultar a minha apresentação no link abaixo:

https://www.slideshare.net/fullscreen/ritavilela1/rita-vilela-14508316/1

 

Processo de Escrita

     Comecei por sonhar através de obras alheias, até ganhar coragem para sonhar através da minha própria saga de fantasia…

   Depois de Oníris, o estilo de escrita foi variando, seguiram-se livros juvenis, a vida de génios de mundo, metáforas e fábulas, obras infantis, ficção, romance, teatro, banda desenhada… e gosto de pensar que é apenas o começo.

     As pessoas que conheço e o mundo que me rodeia dão-me a inspiração, e escrever torna-se um vício, uma paixão!

     Adoro a parte criativa da escrita. Quando escrevo, esqueço o que se passa à minha volta e entro no meu próprio mundo de fantasia… por isso sou rápida a escrever. Mas depois demoro imenso tempo a rever e aperfeiçoar aquilo que escrevi.

     O processo de edição dos vários livros tem sido igualmente gratificante. Num mundo em que as pessoas se tratam por “tu”, tenho conhecido editores com quem tem sido um prazer trabalhar e que me têm ajudado a melhorar as minhas obras.

 

Destinatários  dos livros

     Comecei a escrever para mim, pelo prazer da escrita, sem saber se alguma vez seria publicada e sem me preocupar muito com isso.

     Vim depois a descobrir que o meu imaginário pouco tem a ver com a minha idade e que muitos dos meus livros que eu julgava destinados adultos como eu começavam a ser apreciados bastante mais cedo.

    As minhas obras dividem-se entre infantil, juvenil e uma ficção mais adulta… mas a minha experiência é que ninguém está a levar essa classificação demasiado a sério. Já tive leitores do primeiro ciclo agarrados à minha saga de Oníris ou aos contos do livro de metáforas Histórias para Contar Consigo (escrito em parceria com Margarida Fonseca Santos). Já tive adultos encantados com os meus livros infantis. E estou muito feliz com isso!!!

 

Obras publicadas

     É difícil escolher de quais falar, porque as obras já são muitas.

Os descendentes de Merlin – Os guardiães dos manuscritos mágicos é a obra de arranque de uma saga de fantasia história que estou a gostar imenso de escrever, e que promete continuar.

Foi nesse verão que descobri quatro coisas:

  • Tudo aquilo que sabia sobre Merlin, rei Artur, Távola Redonda, Dama do Lago, não se passou exatamente como aparece nos livros;
  • A magia existe, pode ser usada para criar textos mágicos, e transmite-se pelo sangue, de pais para filhos, ao longo de gerações;
  • Há uma linha que liga Templários, História de Portugal, Inquisição, Maçons… Uma linha que começa com Merlin, o mago e que chega aos dias de hoje, uma linha da qual os meus irmãos e eu passámos a fazer parte;
  • A coragem é uma qualidade que todos possuímos, e, quando é mesmo necessária, ela aparece.

Sim, eu sei, não é fácil de entender, mas, se abrirem o livro, eu consigo explicar…

 

     A Trilogia de Oníris, que se inicia com As 7 Cores de Oníris, é a minha maior obra, aquela em que fui mais longe e tenho tido a alegria de a ver acarinhada por leitores de diferentes idades que me deixaram comentários fabulosos. “Gostava de um dia poder adormecer e acordar em Oníris, e viver todas as suas aventuras”, é apenas um exemplo.

 

     A narrativa passa-se em Oníris, um mundo original habitado por 7 raças humanas, criadas pelos Íris - os sete jovens deuses gémeos.

 

     Porque as raças não se conseguiram entender, Oníris foi dividido em grandes territórios e as criaturas separadas de acordo com a cor dos seus cabelos.       

     Porque os Íris não cuidaram do mundo que lhes foi oferecido, foram castigados, aprisionados pelo seu próprio pai.

 

     Está na mão dos Homens a chave que tornará Oníris de novo uno e permitirá a libertação dos deuses... mas, para que isso aconteça, representantes das sete raças terão de se entender, ultrapassar montanhas, superar as provas que Deo determinar… E os deuses estão atentos, e tomam partido.

     E, para quem gosta de banda desenhada, a adaptação da saga para mangá está mesmo a sair: As 7 Cores de Oníris – A grande Aventura tem a ilustração de Mitsu, a pintura de Led e a chancela da Arcádia.

 

     Curso de Coragem para Meninos com Medo, um livro infantil e uma peça de teatro com o mesmo nome contam a história da Maria, uma menina cujo medo de animais a leva a frequentar o curso de coragem do jardim zoológico. Com ela, e com vários animais do Zoo, as crianças irão aprender coisas importantes sobre o medo e as formas de o gerir. Na mesma editora, uma coleção de histórias infantis metafóricas Perguntas à Procura de Resposta visa promover a reflexão e a comunicação, entre crianças e adultos, à volta de questões e problemas do universo dos mais pequenos.

 

 

E se um livro pudesse ensinar os jovens a usarem a imaginação para serem mais felizes? As Cenas de K, uma ficção juvenil, tem essa ambição.

 

 

     O construtor de futuros. Numa ficção quase policial, um homem descobre uma forma de dar mais sentido à sua vida inventando formas criativas de ajudar os outros a construir um futuro melhor, sem lhes pedir licença. Para o apoiar nesta exigente missão, conta com um grupo muito heterogéneo de amigos, onde se inclui uma tia velhota, uma miúda que pede no metro, um polícia de trânsito, uma médica analista, um porteiro de discoteca, uma especialista em informática, e tantos, tantos outros.

 

 

     Histórias para Contar Consigo e Brincar com Coisas Sérias, escritos em parceria com Margarida Fonseca Santos, são livros de metáforas, histórias em que nos encontramos, em que encontramos pessoas que conhecemos, histórias que nos fazem pensar, refletir sobre nós próprios… mudar.

 

     Associando a diversão da leitura ao efeito terapêutico dos textos, o enquadramento dos contos é feito através de perguntas que conduzem o leitor de história em história, num percurso que é seu, transformando a leitura numa espécie de jogo.

 

     E o feedback, quando contamos estas metáforas ao vivo, em serões de contos, tem sido muito, muito, gratificante.

 

     Para além destes, existem outros livros. Quem os quiser conhecer pode sempre ir espreitar sinopses, excertos, fotos, vídeos… ao blog https://rita-vilela.blogspot.pt/

 

Ligação a Montargil

     Gosto muito de Montargil, já fiz canoagem nas águas da sua barragem, já percorri trilhos naturais na zona, é um local onde me sinto bem.

 

     Mas a ligação não fica por ai, em resposta a um desafio de Lino Mendes escrevi uma história, Folclore?! O que é isso? passada em Montargil, para explicar aos jovens o que é o folclore. Que já foi levada a cena pelo Teatro do Rancho - Grupo infantil e Juvenil de Teatro de Montargil.

 

     E há vontade de avançar com outros projetos conjuntos.

 

Projectos Futuros

     Continuar! Continuar! Continuar! Escrever é um vício que não quero largar!!!

     O mercado português é pequeno, a internacionalização começou em Itália, e já houve manifestações de interesse nos meus livros por parte de uma editora venezuelana (Curso de Coragem para Meninos com Medo) e outra colombiana (Oníris), mas não quero ficar por aí… encontrar editoras noutros mercados é a grande aposta.

     O sonho seguinte é bem mais ambicioso: levar Oníris ao cinema, ou O Construtor de Futuros à televisão. Um sonho impossível? Talvez! Mas a forma como decorreu a minha estreia como escritora faz-me acreditar em sonhos impossíveis.